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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nanotecnologia melhora leitura de impressões digitais ocultas



Em meio ácido, as partículas de ouro ligam-se aos iões de carga positiva na impressão digital, que é revelada através de uma solução de iões de prata. É ao reagirem quimicamente que estes produzem os característicos contornos escuros da impressão digital.
Mas dada a instabilidade da solução de ouro usada neste método e a dificuldade em repetir os resultados levou investigadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, a desenvolver uma solução mais estável, juntando cadeias hidrocarbonadas às nanopartículas de ouro e suspendendo-as em éter de petróleo.
As impressões digitais produzidas com esta nova solução são de altíssima qualidade e revelam-se com apenas três minutos de imersão, afirmam os cientistas. A mesma equipa adaptou a técnica a superfícies não porosas, usando uma suspensão de cádmio selenide/surfureto de zinco em éter de petróleo. Neste caso, a reação química torna a impressão fluorescente, não sendo necessário mais trabalho de revelação.
Num comentário citado na mesma revista, António Cantu, perito em ciência forense nos serviços secretos dos Estados Unidos, em Washington, citado na revista "Chemical Communications", afirma que estas técnicas são "revolucionárias" e "deverão melhorar imenso a recuperação das impressões digitais latentes na produção de prova".

Autoria: Ramon Felipe Souza Maia