Em breve, o comércio virtual pode tornar-se algo bem parecido com o Second Life, simulador da vida real em um mundo virtual 3D. Quem faz a afirmação é Esther Swilley, professora de marketing da Universidade de Kansas. "Seu avatar poderá passear pela loja e escolher os itens", diz. "Você pode até mesmo fazê-lo experimentar uma camisa e checar o visual no espelho antes de fazer a encomenda. Os varejistas gostam disso, porque eles podem ver o desempenho dos seus itens nas lojas virtuais", afirma a professora.
Com relação às tentativas das grandes empresas no terreno virtual, Swilley conta que eles não obtiveram um bom desempenho. "No Second Life, é mais provável que você adquira produtos de outro avatar do que de um comerciante de fora", explicou Swilley.
Ela diz ainda que os celulares e outros dispositivos portáteis são outro exemplo de ambientes onde as pessoas têm sido relutantes em aceitar a entrada de vendedores e é por isso que publicitários estão procurando alternativas, como oferecer descontos nos serviços prestados pelas operadoras para, em troca, colocar os anúncios nos aparelhos. “Por exemplo, enquanto o telefone está discando, o fundo poderia ser um anúncio", conclui a professora.