De todas as vertentes de pesquisa em processadores, a mais intrigante é a que se baseia em fenômenos quânticos. O tema ganhou evidência em fevereiro, com a demostração, feita pela empresa Canadence D-Wave, do Orion, um coprocessador de 16qubits (“bits quânticos).
O Orion trabalho conectado a um computador convencional, encarregando-se de tarefas específicas. É um protótipo de laboratório, mas a D-Wave pretende produzir máquinas comerciais em 2008. Essa intenção é vista com ceticismo por alguns especialistas, que que acreditam que um computador quântico vai demorar anos até operação comercial.
De qualquer modo, essa técnologia não deve chegar aos computadores de uso geral num futuro visível. O Orion possui um nucleo de nióbio e aluminio em temperaturas próximas de zero absoluto. Nessa situação, esses metais tornam-se supercondutores e exibem propriedades quânticas.
O complexo sistema de refrigeração já torna inviável seu uso em muitas aplicações. Se máquinas assim se revelarem úteis, a fatoração de grandes números, que pode servir para quebrar proteções criptográficas.
Info - nº 257 / pag: 123
Info - nº 257 / pag: 123